Conheça um pouco da história, trabalhos e loucuras do ator Marcos Americano.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Dia dos loucos

Partindo da premissa de “O diário de um louco”, de Gogol, “Dia dos loucos” é um manifesto teatral contra a violência, o neoliberalismo, Bush-Cheney-Powel, a programação superficial da televisão e o reinado do pensamento único da imprensa, gerando conflitos, indiferença fria, solidão, revolta, fome, doenças e guerras.

A felicidade é um bem simples e pode ser alcançada. É só se abrir para o amor. Basta amar.

O texto pretende ser uma crítica da razão impura da contemporaneidade e do processo de isolamento de um ser humano soterrado pela sociedade de consumo, o mass-media e a incomunicabilidade. Ele vai enlouquecendo a medida que não aceita o atual caminhar homicida (e portanto, suicida) da humanidade. Entra em choque com seu objeto amoroso por pura incapacidade de se comunicar.

Segundo dados da FAO, nosso planeta tem condições de alimentar suficientemente 20 bilhões de pessoas. Hoje somos 6 bilhões e exatos 3 bilhões passam fome. Segundo dados da UNICEF, no ano de 1995 gastou-se 80 bilhões de dólares somente em armamentos, 40 bilhões foram consumidos em fumo, 25 bilhões em publicidade, 16 bilhões em cerveja, 9 bilhões em vinho e 4 bilhões em golfe quando 3,4 bilhões seriam suficientes para proteger todas as crianças da face da Terra. Há algo errado com a consciência humana.

É contra este estado de coisas que queremos urgir, nos rebelar, refletir, agir.

No espetáculo “Dia dos Loucos” um homem enlouquece à medida que se depara com toda sorte de absurdos: guerras, fome, consumismo nos shoppings, racismo, alienação de jovens e adultos, ditadura do mercado financeiro, etc... Em meio à sua própria loucura propõe uma nova postura em relação a tudo isso.

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